Rapidamente procure pelos PDF´s em sites de prefeitura, normalmente em links de serviços nomeados como Saneamento, Documentos, Obras ou Planejamento. As Prefeituras costumam ter versões digitais de planos de saneamento, de drenagem urbana e outros temas afins ao que você procura, talvez seja o mais próximo possível em termos de planejamento.
Há também a possibilidade de encontrar informações nos sites de Comitê de Bacias e outros orgãos aglutinadores que pretendem regular ou atuar na regulação do recurso, observando sempre a lógica organizacional hierárquica do sistema (quanto mais centralizado for o padrão da sociedade em questão menos específicos são os insights) sempre há links para os planos de bacia daquela biorregião.
Um exemplo é o site do Instituto Mineiro de Gestão das Águas lista uma série de iniciativas dos Comitês locais relacionadas ao planejamento dos recursos hídricos, vejam no link http://www.igam.mg.gov.br/gestao-das-aguas/plano-de-recursos-hidricos
Outro exemplo é o site do SIGHR do Estado de São Paulo http://www.sigrh.sp.gov.br/ que é muito bem documentado e que torna disponível todas as informações declaradas pelo establishment paulista vigente como aceitáveis.
São diversos os atores em todo o Brasil e cada qual tem ou deveria ter um planejamento. Na verdade acredito que todos tenham um plano, desde os muito documentados àqueles rascunhados em post its ou sentidos em “anotações mentais”, as idéias se reproduzem lentamente às vezes, quase sempre, então não há motivos para pressa ou urgência dado que não é uma capacidade de qualquer elemento o controle das condições de contorno de todo o sistema.
Destaco o meu incômodo com a forma de setorização e qualificação das pessoas que entram no bojo da Sociedade Civil, nunca me esqueço do livro cartesiano “Circuitos do Poder”. Curiosa e rapidamente avaliando o Estado de São Paulo em http://www.sigrh.sp.gov.br/public/uploads/documents/7474/deliberacao-crh-155_sociedade-civil-0.pdf eu de cara reconheceria como Sociedade Civil apenas duas entidades entre 11, mais especificamente as representantes do item g da DELIBERAÇÃO CRH Nº 155, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013 que define quem é Sociedade Civil para palpitar no Estado de São Paulo. Tive a percepção de uma listagem mais sectária que os grupos esquerdistas que eu conheci na faculdade de Ciências Sociais e na moradia estudantil da Universidade de São Paulo.
Um emaranhado de significados e interações, antigo acordo mental e coletivo com resultados intrínsecos à cenários de controle e dominação de recursos fundamentais à sobrevivência onde 5 pessoas juntas são capazes de criar 10 setores muitas vezes divergentes entre si. Suspeito que em sociedades livres a distribuição ou hiperconexão é dada pelo cálculo da quantidade de canais de comunicação possíveis (ver http://www.radardeprojetos.com.br/2015/03/entendendo-os-canais-de-comunicacao-em.html ) e se há a pretensão de representação esta deve buscar modelos mais reais de elementos a serem articulados.
*Dicas fundamentais foram dadas por Nelson Castro via WhatsApp