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Prêmio Mulheres Rurais – Espanha Reconhece, inscrições até 31 de janeiro

O período de inscrição para o Prêmio Mulheres Rurais – Espanha Reconhece foi prorrogado. Agora as inscrições poderão ser feitas até o dia 31 de janeiro de 2022 por meio do site www.premiomulheresrurais.com.br.

Podem se inscrever iniciativas de coletivos de mulheres de qualquer lugar do Brasil que promovam a autonomia econômica das mulheres rurais (agricultoras, pescadoras, apicultoras, extrativistas, indígenas, quilombolas) e soluções inovadoras empreendidas por elas para o bem-estar de suas famílias, organizações e comunidades. 

Lançado em outubro do ano passado, no marco do Dia Internacional das Mulheres Rurais (15/10) e do Dia Mundial da Alimentação (16/10), o Prêmio é uma realização da Embaixada da Espanha no Brasil em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a ONU Mulheres e tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer).

O Prêmio visa reconhecer experiências que incentivem autonomia econômica de mulheres rurais para promover a igualdade de gênero, aumentar a visibilidade da mulher rural e reconhecer a diversidade como matriz do desenvolvimento econômico, social e cultural. 

Reconhecimento

As mulheres produzem cerca de metade dos alimentos no mundo. Em sua diversidade (indígenas, afrodescendentes, quilombolas, camponesas, pescadoras, artesãs, migrantes, empreendedoras), elas correspondem a 43% da mão de obra agrícola no mundo – mas, ainda têm seu papel e importância negligenciados e estão fora dos principais espaços de decisão.  

No geral, as mulheres no campo também têm mais dificuldade de acesso à terra, ao crédito e a cadeias de alto valor, essenciais para sua subsistência e para o bem-estar das comunidades.  

Trabalhar pela equidade entre mulheres e homens no campo, reconhecendo o papel delas como beneficiárias e agentes para o desenvolvimento sustentável é fundamental para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU e para um para um mundo com mais oportunidade a todas e todos.

O Prêmio Mulheres Rurais Espanha Reconhece dá visibilidade a essas questões ao promover ações e empreendimentos de coletivo de mulheres que fomentam suas comunidades e a preservação da (agro) biodiversidade por meio de iniciativas inovadoras. As mulheres e meninas são detentoras de conhecimento, guardiãs de suas terras e têm papel crucial para a resiliência frente às emergências climáticas.  

Premiação

Serão classificados e premiados três projetos de dez iniciativas finalistas. A premiação consiste em valores destinados a melhorar o empreendimento. O primeiro lugar receberá R$ 20 mil, o segundo, R$ 10 mil e o terceiro, R$ 5 mil. A entrega da premiação está prevista para 8 de março de 2022. O Prêmio conta com o patrocínio das empresas espanholas INDRA, ACCIONA, MAPFRE, JOSEP LLORENS e CMR Fruits. 

Além da premiação em dinheiro as três experiências mais bem pontuadas também receberão:

  • Acompanhamento e assistência técnica ao empreendimento – por parte da ASBRAER/RURAL COMMERCE;

  • Um notebook HP; 

  • Um ano de uso gratuito da Plataforma Rural E-commerce 

As dez experiências finalistas receberão: 

  • Um curso, na modalidade ensino à distância, voltado para o Empoderamento pessoal e econômico das mulheres rurais – por parte da OEI; 

  • Publicações técnicas das instituições promotoras relacionadas às questões de gênero; 

  • Certificado de reconhecimento internacional;

Detalhes sobre iniciativas habilitadas a concorrer ao prêmio, regras, comissão julgadora e premiação estão disponíveis na convocatória no site: www.premiomulheresrurais.com.br

Sobre o IICA

É o organismo internacional especializado em agricultura do Sistema Interamericano. Sua missão é estimular, promover e apoiar os esforços de seus 34 Estados-membros para alcançar o desenvolvimento agrícola e o bem-estar rural, por meio da cooperação técnica internacional de excelência.

Para mais informações

Claudia Dianni, coordenadora de comunicação do IICA Brasil

claudia.dianni@iica.int

Brasília, 03 de janeiro, 2022 (IICA)

Cartilha sobre acesso à terra e à moradia orienta pessoas refugiadas e migrantes no Brasil

Publicação responde à demanda desta população e é resultado de parceria entre ACNUR e Defensorias Públicas da União e do Estado no Pará

Belém, 21 de dezembro de 2021 – O acesso à moradia é um dos grandes desafios enfrentados por pessoas refugiadas e migrantes ao chegar em um país de acolhida. Além de desconhecerem a legislação local, muitas vezes, devido à vulnerabilidade em que se encontram, ocupam espaços de forma irregular ou são ludibriados em transações de aluguel e compra de imóveis.

Para atender as demandas desta população, a exemplo das famílias da etnia indígena venezuelana Warao que vivem nos municípios de Belém e Ananindeua (PA), a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) elaboraram a Cartilha sobre Acesso à Terra e à Moradia para Pessoas Refugiadas e Migrantes no Brasil, disponíveis em português e espanhol.

Lançada inicialmente em português e espanhol, a cartilha aborda diferentes temáticas, como o direito à moradia previsto na Constituição Federal e em instrumentos normativos internacionais, as diferenças entre imóveis rurais e urbanos, os conceitos de propriedade e posse, bem como os direitos e deveres de inquilinos e locatários e as normas que regem essa relação contratual no Brasil. A cartilha enfatiza, ainda, o direito à não discriminação garantido a  refugiados e migrantes.

A fim de orientar aqueles que pretendem comprar um imóvel no Brasil, o material traz algumas dicas importantes: “Antes de pagar pelo imóvel, solicite o documento do terreno ou da casa para verificar se o vendedor é o dono ou se está comprando uma posse segura. Por exemplo, veja se o vendedor tem um contrato ou recibo de compra e venda do imóvel em seu nome ou o tempo em que ele está nessa posse.

Os procedimentos relacionados à regularização fundiária também foram destacados. É possível que uma ocupação irregular seja transformada em regular, mas é preciso saber, por exemplo, quem é o dono do imóvel, se pertence ao poder público ou se se trata de uma área de proteção ambiental. Esse passo a passo é fundamental para garantir a segurança na posse ou a aquisição da propriedade.

A cartilha em espanhol têm como foco a população refugiada e migrante (inclusive indígena) da Venezuela no país. Em breve, novas traduções tornarão a cartilha acessível e útil para pessoas refugiadas e migrantes de outras nacionalidades que se encontram em território brasileiro.

Canção pra Amazônia

Canção pra Amazônia

Nosso maior patrimônio está ameaçado. Vítima do apetite voraz de grileiros, madeireiros, garimpeiros e invasores – e fragilizada pelas ações e pelo discurso de um governo omisso e irresponsável – a Amazônia corre perigo.

Nosso maior patrimônio está ameaçado. Vítima do apetite voraz de grileiros, madeireiros, garimpeiros e invasores – e fragilizada pelas ações e pelo discurso de um governo omisso e irresponsável – a Amazônia corre perigo.

É assim que o Greenpeace e todos os envolvidos no projeto te convidam para salvar o mundo.

Cantantes: Agnes Nunes, Anavitória, Arnaldo Antunes, Baco Exu do Blues, Caetano Veloso, Camila Pitanga, Céu, Chico César, Criolo, Daniela Mercury, Diogo Nogueira e outros

Saiba mais visitando o site https://www.vozdafloresta.com

 

Letra da Canção pra Amazônia

[Nando Reis]
Maior floresta tropical da terra
A toda hora sofre um duro golpe
Contra trator, corrente, motosserra
A bela flora clama em vão: Me poupe!

[Diogo Nogueira]
Porém, tem uma gente surda e cega
Para a beleza e o valor da mata
Embora o mundo grite que já chega
Pois é a vida que desmate mata

[Anavitória]
Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma
Focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma

[IZA e Gal Costa]
Amazônia! Razão de tanta insânia e tanta insônia
Amazônia! Objeto de omissão e ação errônea
Amazônia! É sem igual, sem plano B, nem clone
Amazônia!

[Criolo]
Desmonte pra desmate e desvario
Liberam a floresta no Brasil
Pro agrobiz e pra mineração
Pra hidrelétrica, pra exploração

[Xande dos Pilares]
Recompensando o crime ambiental
Desregulando o clima mundial
Negam ciência, incêndio e derrubada
Negando, vão passando a boiada

[Arnaldo Antunes]
Que ignorância, repugnância
A cada lance, a cada vídeo
Que grande bioecoetnogenomatrisuicídio!

[Flor Gil e Djuena Tikuna]
Amazônia! Abaixo o desgoverno que abandone a
Amazônia! Não mais a soja, o pasto que seccione
Amazônia! Não mais a carne, o prato que pressione a
Amazônia!

[Gilberto Gil]
Dos povos da floresta sob pressão
O indígena, seu grande guardião
Em comunhão com ela há milênios
Nos últimos e trágicos decênios

[Milton Nascimento]
Vem vendo a mata sendo ameaçada
E cada terra deles atacada
Por levas de peões de poderosos
Com planos de riquezas horrorosos

[Rincon Sapiência]
É invasão, destruição
Ódio a quem são seus empecilhos
Eles não ligam pro amanhã
Nem pro planeta dos próprios filhos

[Gaby Amarantos e Duda Beat]
Amazônia! Abaixo o madeireiro que detone a
Amazônia! Abaixo o garimpeiro que infeccione a
Amazônia! Abaixo o grileiro que fraciona
Amazônia!

[Samuel Rosa]
Mais valiosa que qualquer minério
Tragada pela mata que transpira
A água que evapora, sobe e vira
De veio subterrâneo a rio aéreo

[Real]
Mais volumosos do que o Amazonas
Os rios voadores distribuem
Seus límpidos vapores que afluem
Ao centro-sul, chegando noutras zonas

[Péricles]
Então como é que na floresta mais chuvosa o fogo avança
E ardendo em chamar nela queima de futuro uma esperança?

[Camila Pitanga e Daniela Mercury]
Amazônia! Não mais um mandatário que intencione a
Amazônia! Nem mais um empresário que ambicione a
Amazônia! Pra mais um ciclo de nação-colônia
Amazônia!

[Thaline Karajá]
Visão monumental, que maravilha
Obra da natureza que exubera
De cores, seres, cheiros, som, de vida
Tão pródiga, tão pura, tão diversa

[Vitão]
A fábrica de chuva mais prolixa
A maquina do mundo mais complexa
O doceanoverdeparaíso
O coração pulsante do planeta

[Maria Bethânia]
Quinze mil árvores, contudo
Agora estão indo pro chão
Quinze mil vidas derrubadas
Só durante o tempo desta canção!

[Agnes Nunes e Céu]
Amazônia! Quem nem desmatamento desmorone a
Amazônia! E nem desmandamento deixe insone a
Amazônia! E nem o aquecimento desfuncione a
Amazônia!

[Bacu Exu do Blues]
O que o índio viu, previu, falou
Também o cientista comprovou
Desmate aumenta, o clima seco aquece
A mata, o céu e a Terra, que estarrece

[Chico César]
Esse é o recado deles, lá no fundo
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Pra não torná-los um inferno, um forno
Salve a amazônia do ponto sem retorno

[Majur]
Será que ainda está em tempo
Ou o timing disso já perdemos?
Pois, evitemos, pelo menos
Os eventos mais extremos

[Caetano Veloso e Preta Gil]
Amazônia! Quando afinal o homem dimensione a
Amazônia! Que venha a ter valido a nossa insônia
Amazônia! Enquanto nos encante e emocione
Amazônia!

[Todos]
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo

Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Salve a amazônia!
Salve-se a selva ou não se salva o mundo

Salve a amazônia!
Salve a amazônia!
Salve a amazônia!

Compositores: Carlos Aparecido Renno /  Nando Reis

Letra de Canção pra Amazônia © Sony/ATV Music Publishing LLC

 

População de pirarucu cresce 631% nas terras indígenas Paumari do rio Tapauá (AM)

Com manejo sustentável e vigilância territorial, indígenas ajudam a recuperar espécie que corre risco de extinção

Em 12 anos, a população de pirarucu cresceu 631% nas três terras indígenas dos Paumari do rio Tapauá, no sul do Amazonas. Enquanto em 2009 foram contados 251 indivíduos, em 2021, o total foi de 1835 – isso em apenas 16 lagos monitorados no período. O aumento é fruto do manejo sustentável do pirarucu, atividade desenvolvida pelos indígenas com apoio do projeto Raízes do Purus, que conta com patrocínio da Petrobras para fortalecer a gestão sustentável e a proteção da biodiversidade em seis terras indígenas no sul e sudoeste do Amazonas, contribuindo para a conservação de mais de dois milhões de hectares de floresta. Muito consumido na região Norte, o pirarucu está ameaçado de extinção pela pesca predatória, e não é mais encontrado em diversos locais da Amazônia. Iniciativas de manejo, como a dos Paumari, têm papel fundamental na recuperação deste que é o maior peixe de escama de água doce do mundo, podendo chegar a três metros de comprimento, e mais de 200 quilos.

Com manejo os Paumari protegem uma area equivalente a 22 mil campos de futebol (Adriano Gambarini)

Neste contexto, algumas lideranças foram apresentadas ao manejo sustentável do pirarucu, que já estava ajudando comunidades ribeirinhas do rio Solimões a recuperar e proteger a espécie, e, decidiram  implementar a atividade no contexto dos Paumari.

“Ficamos sem pescar nos lagos destinados ao manejo durante cinco anos. Com a vigilância, a quantidade de pirarucu foi crescendo, e a proposta foi conquistando mesmo aqueles que não acreditavam que ia dar certo no início”, relata Germano.

Atualmente a vigilância dos territórios envolve a maioria das famílias, que se alternam em turnos de uma semana nas bases flutuantes, nos períodos de maior ocorrência de invasões. “O trabalho de proteção é importante, porque, hoje, a gente tem a nossa alimentação garantida. Sem vigilância, os invasores vão entrar, e o peixe vai acabar de novo”, destaca Francisco Paumari, uma das primeiras lideranças a apostar no manejo como caminho para melhorar a qualidade de vida do povo. Além da escala de plantão nos flutuantes, as comunidade aproveitam outros deslocamentos pelos territórios para vigiar as áreas mais vulneráveis à pesca ilegal.

Familia durante plantão de vigilancia em uma das bases flutuantes (Marina Rabello OPAN)

Quem vê a estrutura com a qual os Paumari contam hoje, não imagina as dificuldades enfrentadas no início do manejo. “A gente acampava nos barrancos na beira dos lagos e rios para vigiar. Pegava chuva de dia, de noite. Sofremos bastante. Agora temos as bases flutuantes, e se a gente passa a noite acordado, tem um lugar confortável para descansar no decorrer do dia”, comemora Francisco. As melhorias estruturais, como os dois flutuantes de vigilância adquiridos com recursos do projeto Raízes do Purus, engajaram mais pessoas no trabalho, que foi incorporado à rotina das comunidades.

Magno Paumari posa em frente a entrada de lago protegido por base flutuante (Marina Rabello OPAN)

Desde 2013, os Paumari realizam, uma vez por ano, a pesca da cota de pirarucu autorizada pelo Ibama, e comercializam o pescado, gerando renda para as comunidades investirem na vigilância e em itens que melhoram a sua qualidade de vida, como motores de popa para as canoas – que reduzem o tempo de deslocamento nas longas distâncias amazônicas –, rádios e painéis solares.

Sobre o Raízes do Purus

O projeto Raízes do Purus é uma iniciativa da OPAN, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que visa a contribuir para a conservação da biodiversidade no sudoeste e sul do Amazonas, fortalecendo iniciativas de gestão e o uso sustentável dos recursos naturais das terras indígenas Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, Caititu, Paumari do Lago Manissuã, Paumari do Lago Paricá, Paumari do Cuniuá e Banawa, na bacia do rio Purus, e Deni e Kanamari, no rio Juruá.

Sobre a OPAN

A OPAN foi a primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969. Nos últimos anos, suas equipes vêm trabalhando em parceria com povos indígenas no Amazonas e em Mato Grosso, desenvolvendo ações voltadas para a garantia dos direitos dos povos, gestão territorial e busca de alternativas de geração de renda baseadas na conservação ambiental e no fortalecimento das culturas indígenas.

Notícia gerada pela agência De Propósito, com autoria de Jéssica Amaral

Vitória no Equador – tribunal decide em favor da floresta de Los Cedros

Imagine isso: a mais alta corte equatoriana decide, na regulação do seu território, contra a abertura da Floresta de Los Cedros à mineração, pois viola os Direitos da Natureza.

O perfil no twitter da Aliança Global pelos Direitos da Natureza (GARN) nos brinda com esta notícia impactante na história de nosso planeta!

O Tribunal Constitucional do Equador usou a disposição constitucional sobre o Direito da Natureza para salvaguardar a Floresta de Los Cedros que agora deve ser protegida de concessões à mineração.

Segundo a Corte Constitucional do Equador, a mineração na floresta de Los Cedros viola os Direitos da Natureza estabelecidos na Constituição de Montecristi, de 2008

Vida pulsando na floresta de Los Cedros

A mineradora canadense Cornerstone Capital Resources recebeu uma licença para exploração de ouro em 68% do terriório da Floresta, em colaboração com a empresa estatal de mineração do Equador, ENAMI, apesar da própria publicação do Ministério do Meio Ambiente citando Los Cedros em suas “Áreas de Prioridade para a Conservação da Biodiversidade no Equador”.

Mining concessions in and around Los Cedros Reserve. Image credit: Rainforest Action Group

De acordo com o site da reserva ecológica, os estudos realizados descobriram na reserva de Los Cedros:

  • 6 espécies criticamente ameaçadas de extinção
  • 40 espécies ameaçadas de extinção
  • 121 espécies vulneráveis
  • 75 espécies quase ameaçadas

Decisão tão importante quanto os Direitos do Homem de Thomas Paine

Segundo Natalia Greene em entrevista ao The Guardian, a vitória no Tribunal para manter a mineração longe de Los Cedros é sem precedentes:

“O tribunal constitucional afirma que nenhuma atividade que ameace os direitos da natureza pode ser desenvolvida dentro do ecossistema da floresta protegida Los Cedros, incluindo a mineração e qualquer outra atividade extrativista. A mineração agora está proibida nesta floresta protegida incrível e única. Isso abre um grande precedente legal para continuar com outras florestas protegidas ameaçadas. Hoje, as rãs ameaçadas de extinção, os ursos de óculos, o macaco-aranha, os pássaros e a natureza como um todo venceram uma batalha sem precedentes”

Dr. Mika Peck, bióloga da Universidade de Sussex que é do Equador e investigou pela primeira vez a importância biológica de Los Cedros em meados dos anos 90, compara o significado da decisão aos Direitos do Homem de Thomas Paine:

“É importante que o mundo reflita sobre os limites da natureza e questione seriamente a eficácia das atuais políticas e ações de conservação”, disse ele.

“Estruturas de políticas que colocam os humanos no contexto como parte da natureza, integrado em um sistema que equilibra direitos intrínsecos entre sujeitos legítimos da lei, ao invés de colocar os humanos acima ou separados da natureza, será uma parte necessária para abordar a sérios problemas ambientais que nosso planeta está enfrentando. Esta decisão é tão importante para a natureza quanto os Direitos do Homem de Thomas Paine foram para nossa própria espécie”.

Procure nas redes a novidade, leia a matéria no The Guardian. Compartilhe!!!

Conversando com as Águas – CNRH e Estado de SP #003

Conversando com as Águas do CNRH e Estado de SP em 2021 – ÁGUA, PRA QUÊ TE QUERO? #002

Eu amo morar neste planeta abundante porque nele nunca falta água! Neste terceiro encontro do “Conversando com as Águas”, Carlos Diego e Cledir Mendes compartilham algumas observações e ações dos últimos meses, focando na gestão participativa (ou interativa) dos recursos hídricos e na defesa dos Direitos das Águas.

Eu amo morar neste planeta abundante porque nele nunca falta água!

Neste terceiro encontro do “Conversando com as Águas”, Carlos Diego e Cledir Mendes compartilham algumas observações e ações dos últimos tempos, focando na gestão participativa (ou interativa) dos recursos hídricos e na defesa dos Direitos das Águas.

Também foi levantada a pauta da reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNHR, na qual foi apresentada as principais ideias do Marco Hídrico, mesmo sem transparência no Projeto de Lei em debate, principalmente junto aos membros do conselho ou encaminhamentos para discussão junto aos Comitês de Bacia Hidrográficas e sociedade como um todo.

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Saiba mais: https://nas.aguas.ml/vida
E mais: https://agenda.aguas.ml

Seis anos do crime da Vale, Samarco e BHP Billiton que marcaram o Brasil

Este dia 05 de novembro de 2021 marcou o 6º ano de um dos maiores crimes socioambientais realizados no Brasil contemporâneo.

Data marcante para as comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, entre tantas outras atingidas pela destruição de lama e rejeitos até a Foz do Rio Doce, em Regência-ES.

Chegou o 5º Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza

Um chamado às pessoas aliadas dos Direitos da Natureza!

Já estão abertas as inscrições para o 5º Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza, que acontecerá em Glasgow (Escócia), paralelamente à Conferência entre as Partes Nº 26 a COP26.

A participação pode ser presencial, mas já que você também faz parte do planeta, algumas atividades criam condições pra gente acompanhar de alguma forma digital, sem ter que ir para a Escócia.

O Quinto Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza ouvirá dois dos casos ecológicos mais fundamentais que o mundo enfrenta hoje: as Falsas Soluções para a crise das Mudanças Climáticas e a Amazônia, uma entidade viva ameaçada e que merece o reconhecimento de seus Direitos.

O ponto triste é que existe muitos outros casos, o total é de 21 abertos nos seguintes temas: Amazonas, Petróleo, Mineração, Poluição, Fracking, Geleira e Represas.

Ainda está tudo em inglês, por isso coletamos e traduzimos os principais temas e as informações básicas dos 2 Casos que serão ouvidos no 5º Tribunal.

Tem também os links que você precisa para fazer sua inscrição.

Vem pro rio | KINJO (Videoclipe Oficial)

Vem pro rio | KINJO (Videoclipe Oficial)

Ouça “Vem pro rio” em todas as plataformas digitais: https://onerpm.link/VemProRio Vídeo Oficial da Faixa “Vem pro rio (Victor Kinjo)”, YB Music, 2021. SIGA NAS REDES SOCIAIS: Instagram: https://www.instagram.com/victorkinjo/ Facebook: https://www.facebook.com/oficialkinjo Spotify: https://open.spotify.com/artist/7CpMZ4sAaez4c6zyWoYfgE YouTube: https://www.youtube.com/c/victorkinjo “Faço um convite à escuta: o que os rios estão dizendo para nós?

Ouça “Vem pro rio” em todas as plataformas digitais: https://onerpm.link/VemProRio

Vídeo Oficial da Faixa “Vem pro rio (Victor Kinjo)”, YB Music, 2021.

“Faço um convite à escuta: o que os rios estão dizendo para nós? O que a natureza está dizendo que os motores dos carros quase não nos deixam ouvir? Canto para os rios do mundo. Nas nossas florestas, cidades, aldeias. Dessa macrometrópole que é São Paulo. Os rios refletem muitas histórias. E estão pedindo socorro”. 

Victor Kinjo

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:

Livre

FICHA TÉCNICA:

Produção audiovisual: Cinedelia | Direção: André de Souza | Assistente de direção: Antônio Maria | Direção de Fotografia: Caique Barboza | Assistente de Câmera: Thiago Meggiato | Figurino: Bia Pieratti e Carol Roz | Contra regra: Douglas Ribeiro | Roteiro: Victor Kinjo e Eduardo Colombo | Montagem: André de Castro | Correção de cor: André D’Elia | Produção Musical: Ivan Banho, João Antunes e Guilherme Kastrup | Autores: Victor Kinjo e Ivan Banho | Voz: Victor Kinjo | Violão e vocais: Guilherme Kafé | Vocais, atuação e dança: Eduardo Colombo | Guitarra: Moita Mattos | Synths: Fernando Sagawa | Bateria e percussões: Ivan Banho | Percussões: Ariel Coelho | Percussões e programação: Guilherme Kastrup | Baixo e programações: João Antunes | Assessoria de Imprensa: Yasmim Bianco | Label Manager: Benoni Hubmaier | Selo: YB MusicAPOIO:Fundação SOS Mata AtlânticaONG Mãe NaturezaPimp My CarroçaGrupo de Estudos em Governança Ambiental da USPProjeto Macroamb FAPESPInstituto Navega SP

AGRADECIMENTOS:

Este filme somente pôde ser realizado pelo esforço conjunto de pessoas e instituições que congregam na luta pela limpeza das águas do rio Tietê e do mundo, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. 

Agradecemos imensamente a todas as pessoas que encontramos no percurso da I Expedição Artística “Vem pro rio Tietê”, em especial: Fábio Politi, Regiane Ribeiro, Theo Ribeiro, Rosana Ribeiro, Fernando, Karina, Marcio Dante, Hélio Palmesan, Diego e equipe do Hotel Flutuante Tapri, Cigano, Margarete Tomé.“Vem pro rio” integra a pesquisa de pós-doutorado “A revitalização de rios em Cidades Globais: desafios de São Paulo e experiências internacionais”, em desenvolvimento pelo Dr. Victor Kinjo e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP: 2019/02074-8), no Centro de Síntese USP Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. O artista-pesquisador agradece os professores Pedro R. Jacobi, Paulo Sinisgalli e o Projeto Temático FAPESP (2015/03804-9) “Governança Ambiental na Macrometrópoles Paulista face às Variabilidades Climáticas” pelo apoio. BIO:Victor Kinjo é cantor, compositor e pesquisador paulistano de origem Uchinanchu (um dos povos indígenas do Japão). Indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2018 como Melhor Cantor (Regional). Em 2017, lançou seu primeiro disco “KINJO”, com participação de Lenna Bahule, e em 2019, o single “Flores para o Coração da Gente”, ambos pelo selo Matraca/YB Music. Em 2020, lançou seu primeiro livro “Quem são Mishimas?”, pela Editora Autêntica. Em 2021, apresentou a canção “Carne e Coragem”, em parceria com Guilherme Kafé e Ana Flor Carvalho, e prepara-se para o lançamento de seu segundo disco Terráqueos. Apresentou-se em festivais, centros culturais e universidades de diversas cidades do Brasil, Japão, EUA e Europa. O artista é também doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e pesquisador pós-doutor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, com projeto sobre cultura e regeneração de rios em São Paulo e outras metrópoles do mundo.